Olá amigos!
Está em exibição o muito aguardado "Amália, o filme", obra de Carlos Coelho da Silva com a estreante Sandra Barata Belo como protagonista.
Este é um filme que surge no meio de uma polémica, com as críticas ferozes da família da grande fadista portuguesa a contestar a película desde o início.
Esta obra não será a história da vida de Amália, mas retrata um momento importante, que marcou uma grande viragem na sua forma de viver, quando em 1984, em Nova Iorque pensa em suicidar-se.
"Amália" é assim uma história de amores e de glória, uma história dramática e de exaltação. Começa em Nova Iorque, 1984: Amália vai matar-se. A obsessão pela morte vem da adolescência, ela está doente, pensa que é agora. Abre as portas da varanda da sua suite, sobe um degrau do parapeito e olha para o abismo. E é nesse momento, debruçada sobre o abismo, que Amália revê uma vida de génio artístico, de sucesso planetário, mas também de frieza familiar, de desilusões amorosas, em que avulta uma paixão impossível, a relação controversa com a extrema melancolia do fado, que não ama por se aproximar demasiado das sombras da sua vida mas que faz vibrar como ninguém, dando ao filme os seus momentos mais espectaculares. De 1954 a 1984, são trinta anos em busca de um equilíbrio que escapa, de um amor que lhe foge, ao contrário do sucesso artístico, que a vai projectando como uma vedeta mundial. É esse o núcleo de "Amália", um filme onde se revelarão algumas das histórias secretas da fadista, ao mesmo tempo que se reconstituem os mais memoráveis momentos da sua carreira artística. Viver não lhe chegava. Cantando, chegou a todos.
São excelentes os desempenhos dos actores, em especial de Sandra Barata Belo, e só a caracterização em idade mais avançada, é que deixa algo a desejar. Foram bem cuidados todos os cenários e guarda-roupa e a banda sonora é, como seria de prever, intensa!
Vão ver! Bom Cinema!
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
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