Eis-nos chegados a mais um fim de semana, e mais uma vez deixo o desafio de melhor o aproveitarem da forma que os deixe mais felizes.
Já estamos a mais de metade de Março, e com a Primavera já a espreitar, lembrei-me que a 25 de Março cessa a exposição do novo tríptico de Paula Rego - "Vanitas"- na Fundação Gulbenkian em Lisboa. Esta obra feita de encomenda pela Fundação por motivo da celebração dos seus 50 anos é uma peça fabulosa que merece ser observada, admirada e interpretada com grande interesse.
Paula Rego é, sem dúvidas, hoje em dia, a grande pintora portuguesa, e é a com maior reconhecimento internacional. Tendo nascido em Lisboa, em 1935, é uma das grandes artistas realistas do nosso tempo, e vive desde a década de 60 em Londres. As suas obras são figurativas, provocadoras, nada conservadoras, narrativas, mas ao mesmo tempo sempre enigmáticas.
Relativamente a "Vanitas" é mais uma obra poderosa, a ser admirada com profunda atenção. Cheia de histórias e de enigmas, poderá ser vista e interpretada de diferentes formas e intenções, consoante o nosso olhar. Neste fim de semana, vou procurar mostrar algo mais desta peça única e vou basear-me no texto que acompanha esta exposição na Fundação Gulbenkian assinado por Leonor Nazaré, dado que o mesmo faz justa homenagem a esta obra, e dá algumas explicações relativamente a alguns pormenores.
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