Olá amigos!
O cinema americano, na era Bush, parece voltar à crítica política e depois de "Jogos de Poder", eis "Peões em Jogo", com um elenco de luxo, a lançar questões novamente sobre a intervenção no Afeganistão e sobre a política no seu todo.
“Peões em Jogo” conta uma poderosa história sobre vários indivíduos apanhados nas várias facetas de uma guerra.
Desenrolando-se em tempo real, o filme utiliza eventos desconhecidos nos bastidores de um único dia para juntar os pontos e revelar como um político, sedento de poder age arrojadamente em Washington; uma jornalista, na procura de uma notícia exclusiva debaixo de uma pressão intensa; e dois bravos soldados, enviados numa missão perigosa e secreta, estão conectados a um jovem homem que se encontra no limiar de perceber o verdadeiro poder da liberdade, dos ideais e do compromisso.
A história acontece em três frentes igualmente tensas e emocionais, cada uma com consideráveis objectivos pessoais.
Num gabinete de congresso, o senador Jasper Irving (Tom Cruise) está prestes a fornecer a uma jornalista (Meryl Streep) uma notícia explosiva acerca de uma nova estratégia de guerra. Numa universidade da costa oeste, um professor, Dr. Malley (Robert Redford), outrora idealista, confronta um estudante (Andrew Garfield), privilegiado mas desinteressado, em perigo de nunca atingir o seu potencial.
Entretanto, do outro lado do globo, no calor da batalha no Afeganistão, dois antigos estudantes de Dr. Malley, Arian (Derek Luke) e Ernest (Michael Peña), põem a nu os debates e argumentos dos mentores e políticos, numa luta extrema pela sua sobrevivência, com consequências que irão repercutir nas vidas de todos.
Esta obra coloca questões importantes, tentando relacionar os bastidores da política com o mundo do jornalismo e as consequências e interacções destes com as guerras dos nossos dias. A meditar.
Este filme, realizado pelo próprio Robert Redford é a primeira produção da reerguida United Artists. A empresa é uma das peças fundamentais da história de Hollywood. Fundado em 1919 por um quarteto de notáveis que incluía Charles Chaplin e D.W. Griffith, o estúdio foi concebido como um respirar de independência para actores e realizadores, que não queriam mais trabalhar sob a pressão dos produtores dos cinco grandes, MGM, Paramount, Fox, Warner Bros. e RKO. Daí seu nome, Artistas Unidos.
Bom cinema!
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
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