A jornalista Chansa Kabwela era acusada de pornografia por ter divulgado uma imagem de uma grávida cujo bebé tinha morrido devido à falta de assistência dos médicos de um dos principais hospitais de Lusaca, que se encontravam em greve.
A vítima deslocou-se ao hospital depois de ter entrado em trabalho de parto, constatando que o bebé estava em posição invertida, ou seja, quando os pés saem primeiro. O parto ficou incompleto e a criança ficou presa, sufocando rapidamente.
Apesar da urgência da situação, os médicos e enfermeiros do hospital recusaram assistir a mulher grávida, que viu o filho morrer à porta do hospital.
Um dos familiares da vítima tirou uma fotografia do chocante cenário e entregou-a a Chansa Kabwela, editora do "The Post", um dos principais jornais do país.
A jornalista publicou a imagem e enviou-a igualmente a alguns dos principais governantes da Zâmbia, em protesto pela negligência dos médicos.
Surpreendentemente, o governo zambiano decidiu atacar o mensageiro, acusando Kabwela de divulgar 'imagens pornográficas'. De acordo com a cultura zambiana, os homens não devem ver mulheres em trabalho de parto.
A jornalista foi levada a tribunal, e o caso abriu uma guerra entre a imprensa do país e o Estado.
Esta segunda-feira, a justiça zambiana considerou que a imagem não era obscena e decidiu absolver Kabwela.
O veredicto representa uma derrota política para o Presidente Rupiah Banda.
Mas será que a jornalista poderá retomar a sua vida e a sua profissão?
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
ZÂMBIA
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