Olá amigos!
Mais uma vez em plena competição o nosso país perde mais tempo a desfocar atenções e objectivos.
A tão falada falta de resultados nos Jogos Olímpicos de Pequim até já tem repercussão internacional, tal a agitação que gerou em Portugal e mesmo em Pequim, com declarações e fogo cruzado entre atletas e dirigentes.
Confesso, em minha opinião, que os balanços devem ser feitos no fim, pois poderão originar divergências e desfocagem de objectivos.
Mas certo é que as declarações de Vicente Moura, Presidente do Comité Olímpico de Portugal a alertar para a concentração e brio na representação pelas cores nacionais, mais não deveria do que ser um alerta e uma chamada de atenção, como de um pai para os seus filhos.
Todavia, lateralmente, neste mundo de critica fácil, juntou-se a opinião pública e a de alguns críticos a censurar e a deitar lenha na fogueira.
Salvo melhor opinião, e factos concretos, penso que na sua maioria os atletas portugueses presentes em Pequim, sacrificaram-se pessoalmente e aos seus na busca do sonho olímpico por vários anos. Uns melhores, outos piores, e mesmo com apoios do Estado, é fácil perceber que as condições em Portugal nunca serão brilhantes e a muitos deles falta competição para crescerem.
As expectativas eram muitas, mas certo é que os atletas com condições para obter medalhas eram 4 ou 5. Sem dúvida que a caminho do fim dos Jogos, os resultados até agora obtidos não são brilhantes, mas estou certo que todos procuraram dar o seu melhor.
Agora o melhor de alguns é brilhante, ao nível dos melhores, outros, por falta de experiência, por menor capacidade, não chegam nem chegarão ao topo. Importante será no futuro trabalhar também mentalidades, mas esse é um trabalho global e tranversal a todas as modalidades e federações.
Não vou mentir que os resultados do Judo, em que os portugueses surgiam quase todos com ambições de topo, ficaram aquém. O mesmo parece acontecer com a Vela... e que dizer do desastre de Naide Gomes no salto em comprimento??!!?
Pois, mas acho que não foi por falta de brio... Agora de futuro penso que as marcas e as competições terão que trabalhar muito as mentalidades, as capacidades, isto é, trabalhar o científico do atleta... Precisam-se "Mourinhos" em todo o desporto português, desculpem lá a franqueza, para sermos precisos, práticos e em competição "raposas frias e psicologicamente preparadas".
Isto porque também os atletas terão que saber aguentar a pressão e a responsabilidade, e saber também que têm os olhos e o coração do país neles e ter cuidado com as declarações que fazem e conquistar também o povo para o seu lado.
Quem não erra, quem não falha? Só mesmo quem não vai à luta... e estes vão e com sacríficios de anos.
Obrigado pela vossa dedicação e apenas quero pedir essa entrega na certeza de que ao vestirem as cores nacionais têm os braços, as pernas, o corpo de dez milhões de portugueses... mesmo que por vezes critiquemos...
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz! E estejamos atentos e acompanhemos os que ainda vão fazer as suas provas!
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