Olá amigos!
Na passada 6ª feira, o Instituto de Ciências Sociais em Lisboa, divulgou um projecto de investigação sobre "O lugar dos homens na família em Portugal", coordenado pela socióloga Karin Wall.

E pelo que foi transmitido pela comunicação social o curioso é que passaram-se anos, algumas mentalidades mudaram, mas intrinsecamente muitos hábitos mantiveram-se!

Assim, por exemplo na visão àcerca do trabalho, "os homens continuam a dar como certo de que o seu trabalho é mais importante do que o das mulheres", e como tal, não podem faltar ao trabalho, para não haver "falhas no cumprimento do dever", nem "questionar a identidade masculina". Por seu lado se for a mulher a faltar, é tido como "tempo para a família".

A maioria dos homens que são pais continua a não recorrer às licenças autorizadas por lei. Em 2005, foram cerca de 38% os que gozaram a menos exigente delas (licença de cinco dias). Mesmo assim, uma percentagem já substancialmente superior à registada em 2002 (26% ).

Mais de 80 por cento dos indivíduos do sexo masculino são da opinião de que deviam ajudar mais em casa, pois a mulher agora também trabalha fora de casa. Mas o estudo chegou à conclusão de que a prática está longe do discurso, pois só "0,8 por cento dos homens fazem sozinhos as refeições, só 1,7 por cento trata da louça e só 0,1 trata da roupa."

Nas conclusões da investigação é dado destaque também ao facto de agora o homem estar muito dividido no papel a assumir. "Face aos nossos dados, podemos dizer que não existe nem um modelo de homem ganha-pão, autoritário e distante, como marido e pai; nem modelo de homem sempre presente, absolutamente igualitário e empenhado na casa e nos cuidados paternos", referem os investigadores. Há uma consciência de mudança, mas na prática os resultados são lentos e pouco generalizados.

Fica aqui esta reflexão, na certeza porém de que muito se caminhou... e não é vergonha para nenhum homem cozinhar, engomar.. ou mudar as fraldas dos bébés!

Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!