Olá amigos!
Temos todos verificado nesta semana protestos na Inglaterra, contra o emprego a estrangeiros (no caso, essencialmente portugueses e italianos) nas refinarias inglesas.
Ontem, ficamos a saber que houve acordo com os sindicatos estabelecendo quotas em que pelo menos 50% dos trabalhadores sejam ingleses. E ficaram todos satisfeitos com a solução encontrada...
Pois, mas existem aqui questões a ser levantadas:
-" a trabalho igual corresponde salário igual", sem distinção de nacionalidades, creio eu. Como tal, como pode um país da União Europeia, no caso a Inglaterra, aceitar que empresas no seu território contratem estrangeiros para fazer o mesmo trabalho com salários mais reduzidos?..;
-é natural o protesto em tempo de crise de emprego, todavia, a serem dadas as mesmas condições a todos os contratados, não se levantariam estas questões;
-a União Europeia tem liberdade de circulação e de trabalho entre os seus países e cidadãos, será aceitável esta imposição de quotas para os ingleses?
Concluo portanto que o "barco" da UE navega consoante a ondulação, interesses e lobbys. Em situação de crise percebo a defesa do Estado-Nação, dos cidadãos da casa, mas não me parece que tenha sido esse o projecto europeu.
E já agora, se os Governos não fechassem os olhos a estas discriminações salariais, consoante a cor da pele ou língua, provavelmente este problema nem existia...
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
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