Olá amigos!
384 Posts, 365 dias depois de um tímido inaugurar de blog, hoje já com 610 comentários registados e mais de 113 mil visitantes (número que ultrapassa extraordinariamente as minhas expectativas), eis que celebramos um ano de vida!
Eis o saldo a frio de uma "missão" que assumi, de lançar-me num blog, muito empurrado por amigos e muitas vezes por eles sustentado, seja por comentários publicados, seja por incentivos ou críticas faladas.
Um ano passou e por vezes com maior ou menor motivação sempre procurei que este fosse uma sala comum, um espaço de partilha, que todos se sintam confortáveis e à vontade.
Quando pensei que este espaço fosse apenas visualizado por alguns, quando coloquei um contador, com duas semanas de vida, cedo me apercebi a força deste espaço, e passados 12 meses, com uma média diária de 400 visitantes, mais de 3000 semanais, não mais parei de somar amigos, mesmo sem os conhecer pessoalmente.
Por isso neste dia especial em que o "docas nas asas do desejo" faz um singelo ano de vida, gostaria de deixar-vos uma frase de Vinicius de Moraes que um dia disse:
"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida! Mas é delicioso que eles saibam que os adoro, embora não declare e não os procure sempre".
Por isso, hoje queria agradecer e homenagear todos aqueles que me encorajam a seguir em frente na vida! Obrigado!
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
Na próxima semana reabre o elevador da Glória, um dos símbolos da cidade de Lisboa. O ascensor encontra-se parado há mais de um ano devido às obras do túnel do Rossio. Esta paragem deu maior protagonismo a outros elevadores, como o da Lavra, o mais antigo da capital.
O Lavra nasce nos finais do século XIX movido a contrapeso de água. O mais antigo elevador da capital liga o Largo da Anunciada ao campo dos Mártires da Pátria, ao percorrer uma das mais inclinadas ruas de Lisboa, com 60 por cento de inclinação.
Um ano depois, em 1885, é inaugurado o segundo transporte do género. No outro lado da Avenida da Liberdade, o ascensor da calçada da Glória é celebrado ao som de música e muitos convidados. O sistema de tracção era de cremalheira e cabo por contrapeso de água. Os carros, ligados entre si por um cabo de modo a contrabalançarem-se, estavam equipados com reservatórios de água que esvaziavam sempre que chegavam aos Restauradores e enchiam quando junto à rua da Misericórdia, de modo que a diferença de peso assim obtida fazia funcionar o sistema. Quem quisesse viajar de ascensor pagava, por esta, altura um vintém.
Nos anos 30, do século passado, já a máquina era movida a corrente eléctrica. As carroçarias receberam a cor amarela e os elevadores estão dotados de um andar superior, que viria a desaparecer décadas mais tarde.
António Ferraz é um dos mais antigos guarda-freios dos elevadores, aos 54 anos conta com trinta de serviço na companhia. Escolheu esta vida depois de um grave problema de saúde, o trabalho ajudou-o na recuperação. Presta agora serviço no Lavra, mas passou muitos anos no elevador da Glória. Na memória são muitas as histórias que tem para contar.
Histórias de outros tempos em que Lisboa não era tão cosmopolita e em que os elevadores eram utilizados, sobretudo, por gente da cidade. Nos dias de hoje são os turistas os melhores clientes dos ascensores. Elegem o meio de transporte para visitar os bairros típicos da capital.
Mas há problemas que insistem em não ter solução. António Ferraz deixa um conselho: "é preciso ter atenção aos carteiristas".
Por agora os turistas visitam o Lavra mas não podem viajar no elevador da glória. Há cerca de um ano e meio que está parado devido a obras no túnel do Rossio. A reabertura está marcada para a próxima semana.
Os elevadores de Lisboa são uma imagem de marca da cidade. Além do ascensor do Lavra e da glória, a capital tem ainda um na Bica e o conheO Lavra nasce nos finais do século XIX movido a contrapeso de água. O mais antigo elevador da capital liga o Largo da Anunciada ao campo dos Mártires da Pátria, ao percorrer uma das mais inclinadas ruas de Lisboa, com 60 por cento de inclinação.
Um ano depois, em 1885, é inaugurado o segundo transporte do género. No outro lado da Avenida da Liberdade, o ascensor da calçada da Glória é celebrado ao som de música e muitos convidados. O sistema de tracção era de cremalheira e cabo por contrapeso de água. Os carros, ligados entre si por um cabo de modo a contrabalançarem-se, estavam equipados com reservatórios de água que esvaziavam sempre que chegavam aos Restauradores e enchiam quando junto à rua da Misericórdia, de modo que a diferença de peso assim obtida fazia funcionar o sistema. Quem quisesse viajar de ascensor pagava, por esta, altura um vintém.
Nos anos 30, do século passado, já a máquina era movida a corrente eléctrica. As carroçarias receberam a cor amarela e os elevadores estão dotados de um andar superior, que viria a desaparecer décadas mais tarde.
António Ferraz é um dos mais antigos guarda-freios dos elevadores, aos 54 anos conta com trinta de serviço na companhia. Escolheu esta vida depois de um grave problema de saúde, o trabalho ajudou-o na recuperação. Presta agora serviço no Lavra, mas passou muitos anos no elevador da Glória. Na memória são muitas as histórias que tem para contar.
Histórias de outros tempos em que Lisboa não era tão cosmopolita e em que os elevadores eram utilizados, sobretudo, por gente da cidade. Nos dias de hoje são os turistas os melhores clientes dos ascensores. Elegem o meio de transporte para visitar os bairros típicos da capital.
Mas há problemas que insistem em não ter solução. António Ferraz deixa um conselho: "é preciso ter atenção aos carteiristas".
Por agora os turistas visitam o Lavra mas não podem viajar no elevador da glória. Há cerca de um ano e meio que está parado devido a obras no túnel do Rossio. A reabertura está marcada para a próxima semana.
Os elevadores de Lisboa são uma imagem de marca da cidade. Além do ascensor do Lavra e da glória, a capital tem ainda um na Bica e o conhecido elevador de Santa Justa. Em Fevereiro de 2002 foram mesmo considerados monumentos nacionais, com elevado valor histórico e cultural.
cido elevador de Santa Justa. Em Fevereiro de 2002 foram mesmo considerados monumentos nacionais, com elevado valor histórico e cultural.
Inaugurado em 1885 o ascensor da Glória, desde Fevereiro de 2002 classificado como Monumento Nacional, foi o segundo transporte do género implantado em Lisboa graças à iniciativa da Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa (N.C.A.M.L.), empresa dedicada à construção e exploração de transportes urbanos em planos inclinados. O primeiro fora o ascensor do Lavra inaugurado no ano anterior.
Poder-se-á certamente afirmar que a história deste ascensor remota a 1875 quando a Câmara Municipal de Lisboa concedeu a dois particulares licença para instalarem na Calçada da Glória um transporte em plano inclinado. Todavia os projectos para a sua construção nunca foram aprovados e o tempo passou.
Em 1882 o assunto voltou de novo a ser falado tendo a concessão para a sua construção sido então concedida ao engenheiro portuense Raoul Mesnier de Ponsard, que de imediato a trespassou para aquela Companhia.
Tendo obtido da Câmara que o ascensor poderia estar concluído e em funcionamento até 31 de Maio de 1886, a Direcção logo se empenhou na sua construção dando início aos trabalhos que nem sempre decorreram sem incidentes de maior ou menor importância, nomeadamente embargo de obras e atrasos na entrega de materiais e carros.
Todos estes problemas não impediriam no entanto que no dia 24 de Outubro de 1885 a Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa procedesse à sua inauguração com a pompa e solenidade próprias da época: muitos convidados, foguetes, banda de música e muitas palmas e vivas.
Os carros utilizados eram de um género diferente de tudo o que o Lisboeta vira até então. Eram de dois pisos tendo o inferior 2 bancos dispostos longitudinalmente, de costas para a rua e o superior outros dois, dispostos no mesmo sentido mas costas com costas de tal modo que os passageiros ficavam virados para as paredes dos prédios circundantes. O acesso ao segundo piso era feito por meio de uma escada em caracol situada na plataforma virada ao alto da calçada.
O sistema de tracção era de cremalheira e cabo por contrapeso de água. Os carros, ligados entre si por um cabo de modo a contrabalançarem-se, estavam equipados com reservatórios de água que esvaziavam sempre que chegavam aos Restauradores e enchiam quando junto à Rua da Misericórdia, de modo que a diferença de peso assim obtida fazia funcionar o sistema. Encostado aos carris interiores e acompanhando-os ao longo de todo o percurso fora assente uma cremalheira na qual entravam os dentes de rodas dentadas existentes nos eixos dos carros possibilitando aos condutores regular a velocidade.
As frequentes faltas no abastecimento de água, ao provocarem constantes interrupções no serviço, obrigaram a Companhia a alterar o sistema de tracção adquirindo então à firma alemã Maschinnenfabrick (Esslingen) uma máquina a vapor destinada a accionar o cabo e que ficou instalada num prédio situado no Largo da Oliveirinha.
Em 1912 a assinatura de um novo contrato de concessão com a Câmara Municipal de Lisboa permitiu à Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa a electrificação das suas linhas. Tendo já assegurado o fornecimento de energia eléctrica através de um acordo celebrado com a Lisbon Electric Tramways Limited e a Companhia Carris para a exploração conjunta da Central Eléctrica de Santos, lançou-se de imediato ao trabalho.
O processo adoptado era extensivo aos ascensores do Lavra e Bica.
Em cada um funcionariam dois carros ligados por um cabo, de modo a contrabalançarem-se.
A via compunha-se de dois carris exteriores em que assentavam os rodados dos carros e de outros dois, limitando uma fenda onde passava o cabo.
Cada carro era provido de um grampo que o ligava ao cabo e de um potente freio de garra que actuava apertando apertando os carris centrais entre duas sapatas, sistema ainda em funcionamento. Para além deste, existia ainda outro freio funcionando por pressão sobre os carris. Pesava cerca de 10 toneladas e funcionavam por meio de 2 motores eléctricos de 25 cavalos cada, ligados em série, de modo que só se pôr em movimento com a manobra conjunta dos seus guarda-freios bastando a manobra de um só para os imobilizar. Os motores recebiam a corrente eléctrica através de pantógrafos instalados nos tejadilhos.
As carroçarias eram também de um modelo diferente do anterior. Eram de madeira com a cor do mogno e janelas guarnecidas por varões de ferro destinados a evitar que os passageiros se debruçassem. Os bancos, em número de dois, dispunham-se longitudinalmente e podiam transportar entre 20 a 22 passageiros.
Inaugurado em 1885 o ascensor da Glória, desde Fevereiro de 2002 classificado como Monumento Nacional, foi o segundo transporte do género implantado em Lisboa graças à iniciativa da Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa (N.C.A.M.L.), empresa dedicada à construção e exploração de transportes urbanos em planos inclinados. O primeiro fora o ascensor do Lavra inaugurado no ano anterior.
Poder-se-á certamente afirmar que a história deste ascensor remota a 1875 quando a Câmara Municipal de Lisboa concedeu a dois particulares licença para instalarem na Calçada da Glória um transporte em plano inclinado. Todavia os projectos para a sua construção nunca foram aprovados e o tempo passou.
Em 1882 o assunto voltou de novo a ser falado tendo a concessão para a sua construção sido então concedida ao engenheiro portuense Raoul Mesnier de Ponsard, que de imediato a trespassou para aquela Companhia.
Tendo obtido da Câmara que o ascensor poderia estar concluído e em funcionamento até 31 de Maio de 1886, a Direcção logo se empenhou na sua construção dando início aos trabalhos que nem sempre decorreram sem incidentes de maior ou menor importância, nomeadamente embargo de obras e atrasos na entrega de materiais e carros.
Todos estes problemas não impediriam no entanto que no dia 24 de Outubro de 1885 a Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa procedesse à sua inauguração com a pompa e solenidade próprias da época: muitos convidados, foguetes, banda de música e muitas palmas e vivas.
Os carros utilizados eram de um género diferente de tudo o que o Lisboeta vira até então. Eram de dois pisos tendo o inferior 2 bancos dispostos longitudinalmente, de costas para a rua e o superior outros dois, dispostos no mesmo sentido mas costas com costas de tal modo que os passageiros ficavam virados para as paredes dos prédios circundantes. O acesso ao segundo piso era feito por meio de uma escada em caracol situada na plataforma virada ao alto da calçada.
O sistema de tracção era de cremalheira e cabo por contrapeso de água. Os carros, ligados entre si por um cabo de modo a contrabalançarem-se, estavam equipados com reservatórios de água que esvaziavam sempre que chegavam aos Restauradores e enchiam quando junto à Rua da Misericórdia, de modo que a diferença de peso assim obtida fazia funcionar o sistema. Encostado aos carris interiores e acompanhando-os ao longo de todo o percurso fora assente uma cremalheira na qual entravam os dentes de rodas dentadas existentes nos eixos dos carros possibilitando aos condutores regular a velocidade.
As frequentes faltas no abastecimento de água, ao provocarem constantes interrupções no serviço, obrigaram a Companhia a alterar o sistema de tracção adquirindo então à firma alemã Maschinnenfabrick (Esslingen) uma máquina a vapor destinada a accionar o cabo e que ficou instalada num prédio situado no Largo da Oliveirinha.
Em 1912 a assinatura de um novo contrato de concessão com a Câmara Municipal de Lisboa permitiu à Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa a electrificação das suas linhas. Tendo já assegurado o fornecimento de energia eléctrica através de um acordo celebrado com a Lisbon Electric Tramways Limited e a Companhia Carris para a exploração conjunta da Central Eléctrica de Santos, lançou-se de imediato ao trabalho.
O processo adoptado era extensivo aos ascensores do Lavra e Bica.
Em cada um funcionariam dois carros ligados por um cabo, de modo a contrabalançarem-se.
A via compunha-se de dois carris exteriores em que assentavam os rodados dos carros e de outros dois, limitando uma fenda onde passava o cabo.
Cada carro era provido de um grampo que o ligava ao cabo e de um potente freio de garra que actuava apertando apertando os carris centrais entre duas sapatas, sistema ainda em funcionamento. Para além deste, existia ainda outro freio funcionando por pressão sobre os carris. Pesava cerca de 10 toneladas e funcionavam por meio de 2 motores eléctricos de 25 cavalos cada, ligados em série, de modo que só se pôr em movimento com a manobra conjunta dos seus guarda-freios bastando a manobra de um só para os imobilizar. Os motores recebiam a corrente eléctrica através de pantógrafos instalados nos tejadilhos.
As carroçarias eram também de um modelo diferente do anterior. Eram de madeira com a cor do mogno e janelas guarnecidas por varões de ferro destinados a evitar que os passageiros se debruçassem. Os bancos, em número de dois, dispunham-se longitudinalmente e podiam transportar entre 20 a 22 passageiros.
Em Setembro de 1915 o ascensor da Calçada da Glória, já electrificado, retomava o seu serviço.
Anos passados, em 1926, a Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa dissolvia-se e transferia para a Companhia Carris não apenas a concessão de exploração mas também todo o seu material fixo e circulante. A nova proprietária logo mandou construir na estação inferior, junto aos Restauradores, um abrigo destinado ao carro e passageiros. Tendo desde logo merecido a reprovação de muitos, nomeadamente dos orgãos de Comunicação Social, a sua existência foi efémera. Inaugurado em 4 de Novembro de 1927 veria os seus últimos dias logo no ano de 1934.
Foi também na década de trinta que as carroçarias receberam a cor amarela, típica de todos os carros ao serviço da Carris e que desde então mantém.
Em Setembro de 1915 o ascensor da Calçada da Glória, já electrificado, retomava o seu serviço.
Anos passados, em 1926, a Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa dissolvia-se e transferia para a Companhia Carris não apenas a concessão de exploração mas também todo o seu material fixo e circulante. A nova proprietária logo mandou construir na estação inferior, junto aos Restauradores, um abrigo destinado ao carro e passageiros. Tendo desde logo merecido a reprovação de muitos, nomeadamente dos orgãos de Comunicação Social, a sua existência foi efémera. Inaugurado em 4 de Novembro de 1927 veria os seus últimos dias logo no ano de 1934.
Foi também na década de trinta que as carroçarias receberam a cor amarela, típica de todos os carros ao serviço da Carris e que desde então mantém.
Em plena Praça dos Restauradores, Lisboa, está o Elevador da Glória, inaugurado em 24 de Outubro de 1885.
Faz o trajecto Baixa - Bairro Alto.
Começou por funcionar com depósitos de água, que, graviticamente, faziam descer um dos ascensores e subir o outro. Depois foi movido a vapor e a partir de 1914, passou a mover-se a energia eléctrica.
Até finais do século XIX, a iluminação dentro da cabine era feita com velas, durante as viagens nocturnas.
Desde Fevereiro de 2002, o elevador está classificado como Monumento Nacional.
O Elevador da Glória é um dos poucos elevadores que restam em Lisboa e situa-se na baixa, mais precisamente na Praça dos Restauradores. Faz a ligação entre esta praça e o Bairro Alto numa viagem de 265 metros para cima e para baixo. Quando sair do elevador, encontra no lado direito o miradouro de S. Pedro de Alcântara, de onde tem vistas excelentes sobre o centro de Lisboa e o mágico Castelo de São Jorge. Mesmo do outro lado da rua, ligeiramente para a direita, na Rua de S. Pedro de Alcântara, nos.39-49, fica o Instituto do Vinho do Porto, onde pode provar e comprar uma grande variedade de vinhos do Porto. O Elevador da Glória abriu a 24 de Outubro de 1885 e, desde essa altura, dois elevadores têm feito o percurso nos sentidos ascendente e descendente, transportando turistas e residentes numa viagem que, apesar de não ser rica em paisagem, continua a ser única e muito agradável! | |
Este elevador é o mais movimentado de Lisboa e também o mais acessível aos turistas, uma vez que fica mesmo ao lado do principal posto de informação do turismo no Palácio da Foz. Funciona todos os dias entre as 07.00 e as 00.55. |
Correia de Campos Ana Jorge
Olá amigos!
Com alguma surpresa (pelo timing mais do que pela decisão), eis a primeira remodelação no Governo de Sócrates. Não sendo numerosa, incide apenas em dois ministros e um secretário de Estado, mas "queima" o ministro mais contestado das últimas semanas, o da Saúde, Correia de Campos.
E isto leva a uma pequena nota: ao contrário do habitual nesta governação, em que quando mais foi contestado, mais Sócrates se mantinha inalterável, eis que algo mudou.
E quais serão mesmo as razões de tal alteração de estratégia?.. Isto quando o próprio ministro há dias reafirmava a permanência no cargo até final da legislatura!
A análise que faço é para mim simples. Neste Governo, Sócrates foi sempre a figura, alguém que assume e define todas as decisões, deixando algumas pequenas "diabruras" ao seu séquito. E, sempre que algo era alterado, foi sempre o ministro em causa a ficar "mal" para o Primeiro Ministro assumir a reformulação de política ou alteração de decisões.
Só que no caso da Saúde, toda a reforma em execução, enorme e das mais significativas de sempre, estava a ter consequências devastadoras na popularidade de todo o Governo, e nem o alerta de Cavaco Silva veio melhorar a "coisa". Se não se recordam, no discurso de Ano Novo, o Presidente alertava para a necessidade de se explicar melhor todas estas políticas na área da Saúde, pois por muito que pudessem ser boas, estavam a colocar em causa a confiança das populações nos serviços proporcionados pelo Estado.
Passadas poucas semanas, a contestação não cede, e Sócrates vê a necessidade de trocar a cara da Saúde, mesmo que tal não implique alterações substanciais, mas sim algumas pequenas mudanças. Será este o papel de Ana Jorge? A ver vamos...estaremos atentos!
Quanto a Isabel Pires de Lima, a Cultura não ganhou muito com a sua passagem, por isso, tudo é possível com a entrada do advogado António Pinto Ribeiro.
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
Isabel Pires de Lima António Pinto Ribeiro
Olá amigos!
A 5 de Setembro de 2007 a MTV Networks e a HP lançaram o desafio “Take Action. Make Art“ no decorrer do evento “Your Life is the Show” em Nova Iorque. Recentemente foi anunciado o vencedor: João Oliveira de 20 anos, natural do Porto com o design "Asian Odyssey". O design tem como caracteristicas figuras asiáticas, e uma combinação de cores muito boa.
Segundo nota da HP, a proposta vencedora é caracterizada pela utilização de cores arrojadas e pela variedade de elementos simbólicos que espelham a paixão de João Oliveira pela cultura asiática.
De entre os 8,5 mil projectos, de 112 países, a criação nacional levou a melhor. Os cinco trabalhos finalistas foram seleccionados por voto directo através do site do concurso. Já a proposta vencedora foi escolhida por um painel onde constavam representantes da HP, da equipa criativa da MTV e especialistas em marketing da Goodby, Silverstein & Partners.
O desenho de João Oliveira, que foi inclusivamente convidado especial da MTV para os European Musica Awards em Munique, será utilizado pela HP na Primavera de 2008, numa edição especial do portátil HP Pavilion, de 14 polegadas e processador Intel Centrino Duo. Law Kean Hui (Malásia), Marco Feola (Itália), Eduardo Arevalo Lopez (Colômbia) e Charles Williams (Canadá), autores das propostas finalistas, vão ainda ter as suas obras disponíveis em skins para portáteis.
O que é nacional é bom, pois existem e continuarão a existir muitos dons escondidos e criatividade a ser colocada em acção.
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
Os outros finalistas
Olá amigos!
Aí está mais uma daquelas sequelas inevitáveis... e que pouco ou nada acrescentam a quem as vê!
Neste caso, o problema é que junta duas criaturas já de si, provindas de séries de sucesso, "Aliens" e "Predador". E no meu caso, sou confesso fã da saga "Aliens" e vi com certo desagrado esta junção, que na realidade destrói algo da criatura assustadora e personalizada que aterrorizou durante vários filmes a actriz Sigourney Weaver e milhões de espectadores pelo mundo.
Desta vez estas criaturas envolvem-se numa batalha brutal no nosso próprio planeta, numa pequena cidade americana, nos esgotos escuros da cidade, nas ruas inundadas pela chuva, nos edifícios de betão da central de energia ou na maternidade de um hospital – que se tornam em terríveis campos de guerra, muito além dos piores pesadelos dos moradores.
A história começa quando uma nave de Predadores que carrega Aliens capturados cai na pacada cidade norte-americana de Crested Butte. Livres, os Aliens se espalham e se multiplicam, infestando o local e "sugando" a face de quem quer que apareça na sua frente. Até que um reforço de Predadores chega de outra parte da galáxia para acabar com a "festa".
Por seu lado um jovem xerife, o seu melhor amigo e uma mulher soldado lideram um grupo de habitantes desesperados quando Aliens, um "eliminador" de Predadores, e a nova ameaça mortal resolvem lutar entre si.
A ver apenas pelos fanáticos ou pelos mais curiosos!
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
Olá amigos!
Hoje gostaria de destacar aquela imagem que mais mexeu comigo esta semana: a invasão palesteniana da fronteira egípcia, em busca de alimentos.
A luta pela sobrevivência vale tudo, e diga-se as imagens que correram mundo, e surpreenderam tudo e todos, não deixou nem pode deixar ninguém indiferente.
E nem o reforço da polícia egípcia deteve esta invasão da fome!
Para meditar!
Tenham um bom Domingo!
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
Olá amigos!
Um Tribunal de Ancara, capital da Turquia, decidiu bloquear o acesso ao You Tube, devido à existência de um vídeo que os juízes consideraram ofensivo relativamente ao fundador da República da Turquia, Mustafa Kemal Ataturk.
Ao tentar aceder ao portal, os usurários turcos vêm surgir a seguinte mensagem: "o acesso a esta página web foi suspenso de acordo com a decisão número 2008/55 do Juízo Criminal de Paz número 12 de Ancara".
O Tribunal considerou que a presença de videos ofensivos para a pessoa de Ataturk e para a Turquia é razão suficiente para bloquear o acesso ao dito site. Esta situação já havia ocorrido em Março do ano passado. Na altura, uma guerra de videos entre nacionalistas gregos e turcos provocou que um juiz decidisse o encerramento por uns dias do site até que os administradores da net retirassem um video, que qualificava Ataturk de homossexual. Este encerramento provocou um efeito contrário, o video passou a ser um dos mais vistos em todo o mundo.
A dúvida agora é saber até quando estará desta vez vedado o acesso ao You Tube..
Enfim,...coisas de um grande país, de uma cultura imensa e histórica, mas com algumas dificuldades em lidar com a liberdade de expressão.
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
Aqui fica um dos videos da polémica:
. Vemo-nos
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. O filme desilusão do ano ...
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. E Madaíl porque não saiu ...
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