Olá amigos, bom dia!
Desde já quero afirmar que não quero meter-me em políticas, mas perante o que vejo, não consigo deter um pequeno comentário.
Paulo Portas ressurge na "cena política".
Ontem, o país, e não só a Madeira acordou com um vendaval político, de confusão, em que praticamente ninguém percebeu nada, e toda a gente quis sair com a razão..
Que dizer, Portugal no seu melhor! Pois é, como já todos havíamos percebido há longo tempo, Paulo Portas tem um "bichinho lá dentro" que era impossível permanecer na sombra, como que irrevelante ao país. Em minha opinião, o seu regresso é que podia ser um pouco menos "arrogante",do tipo, sem mim, este partido não é nada!
Há dois factores que o ajudaram. Primeiro, a letargia que permite um governo de maioria absoluta quase estar tranquilo perante uma oposição, PP incluído, frouxa. Segundo, o líder, Ribeiro e Castro, ao manter-se eurodeputado, esteve sempre muito frágil,apagado, facilmente atacável pelo grupo parlamentar claramente da facção Portas.
Todavia, parece-me que esta reentrada em cena, visivelmente para voltar a liderar o partido - pois Ribeiro e Castro (que apesar de tudo deu a cara em momentos muito dificeis para o partido e para o país) parece ser minoritário - podia ser menos "agressiva". O que se viu e ouviu do Conselho Nacional do Partido nas televisões e rádios, parece provindo daquelas democracias em que todos acabam à bofetada, qual "isto só video". E segunda-feira era só figuras, Maria José Nogueira Pinto (apesar de tudo, uma mulher com carisma e força, inteligente e que nunca virou a cara às lutas, mesmo quando só na Câmara de Lisboa), Ribeiro e Castro, Telmo Correia, Paulo Portas, Narana Coissoró, Nuno Melo, todos a contarem versões diferentes do mesmo filme. Não haverá vergonha neste país? Será que na luta pelo poder vale tudo? Não sei, nem me atrevo a julgar quem tem ou não razão, se directas, se Congresso...se..se.. Agora, para a opinião pública está claro que Paulo Portas anseia rapidamente pelos holofotes, e já nos discursos tenta mostrar-se quase que como líder, veja-se a triste cena das "desculpas". Mas saberá ele, que também fica chamuscado pela confusão criada? Ou pensará que nós o consideramos isento desta "feira"?
E já agora será que nos esquecemos da tragicomédia que foi o seu governo partilhado com Santana Lopes, aquele em que depois de dizer que não seria Ministro do Mar, acabou por ser isso mesmo?!.. O tal governo das surpresas quotidianas dignas de um belo circo? Ou estará Portas a antever a possibilidade de uma nova coligação que o leve novamente ao poder, no caso de o Partido Socialista vencer eleições com minoria? Triste, muito triste.. E com isto, mais uma vez os políticos vieram desacreditar a política!
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