No rescaldo da noite dos Oscars, é tempo de festejos para quem ganhou e seguir em frente, pois a vida são mesmo dois dias.. Acima estão as fotos do local que todos anseiam pisar neste dia, o Kodak Theatre.
Relativamente à Cerimónia, analisada mais friamente, foi das melhores dos últimos tempos, com uma anfitriã notável, a imprimir ritmo, sobriedade e leveza, deixando espaço ao que era mesmo importante: os nomeados.
Não deixou de fazer as suas críticas, lançar as suas "bocas" como a de que "sem os negros, judeus e gays não existiam Oscars", dado que também Ellen DeGeneres é uma lésbica assumida. Foram também fantásticos os momentos com Martin Scorsese, a lhe oferecer um guião, e com Clint Eastwood, ao solicitar a Steven Spielberg que lhes tirasse uma foto. Deu-se ao luxo até de pegar num aspirador em plena sala.
A noite comprovou a cada vez maior internacionalização/globalização dos Oscars, com uma presença maciça de latinos (em especial mexicanos e espanhois), britânicos, asiáticos, e alguns africanos.
Relativamente aos prémios efectivos, a noite foi mesmo de Martin Scorsese. Ovacionado de pé, recebeu o tão almejado Oscar de realização, e venceu por "Entre Inimigos" e ao fim e ao cabo, por toda uma brilhante carreira, em que tem sido um dos "mestres" do cinema americano. Scorsese radiante, como uma criança que recebeu o doce que tanto desejava, aproveitou para brincar e pedir para verificar se era mesmo o nome dele que estava escrito no cartão. E tão boa foi a noite, que acabou por vencer como Melhor Filme, mesmo apesar de ser um remake de um filme de Hong Kong, "Internal Affairs". Mas não há que tirar mérito ao seu filme, efectivamente uma grande obra, com um fantástico elenco.
A noite foi também, como se esperava, de Helen Mirren, que ganhou todos os prémios de interpretação deste ano, e homenageou a própria Rainha Isabel II. Forest Whitaker, Jennifer Hudson não foram surpresas e mesmo Alan Arkin mereceu o prémio de actor secundário, num filme simpático, mas maduro e intenso : "Uma Família à Beira de Um Ataque de Nervos". O filme mexicano "O Labirinto do Fauno" venceu três Oscars, mas não levou o de melhor Filme Estrangeiro, entregue ao "As Vidas dos Outros" da Alemanha.
A mensagem ecológica teve muita força noite dentro, com a presença, muito aplaudida de Al Gore, que com Leonardo DiCaprio promoveram um "momento verde", e o documentário por ele patrocinado, "Uma Verdade Inconveniente" venceu na sua categoria e na de melhor canção. Aliado a isto, o filme de animação premiado foi "Happy Feet", sobre os pinguins, e também ele muito ecológico.
Muito mais haveria por dizer, como por exemplo, a mera indumentária...estavam todos lindos. Veja-se por exemplo Nicole Kidman...um esplendor!
Agora fecham-se as urnas (pelo menos estas..) e é tempo de disfrutar de mais um grande ano de cinema!
Façam o favor de ser felizes!
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