"A vida
A terra
O sangue
A morte
Crepúsculo
Exangue
A sede
A fome
O medo
A fé
A luz
É o segredo
O voo
O vento
O grito
O sonho
Talvez
Infinito...."
Helena Lencastre
Olá amigos!
Este é o poema que a obra acima de Trindade Vieira inspirou, e que, em minha opinião, é a peça mais notável de toda a exposição inaugurada na semana passada no belo espaço da Estalagem da Ponta do Sol.
Esta exposição denominada "A Vida a Terra o Sangue...” assinada pelo artista plástico madeirense Trindade Vieira, é uma nova incursão pelo mundo das artes já que, desta vez, o artista fez uma aposta em novas técnicas e materiais, optando por apresentar, nesta nova série de trabalhos, mensagens "com alguma componente política e religiosa".
Exemplo disso é o trabalho que referi, que trata-se de uma obra em acrílico sobre tela em caixa de luz que ganha visibilidade quanto menos luz externa houver.
A ideia, explicou o artista, "é fazer com que a pessoa veja de dentro para fora. O facto de colocar luz por dentro da obra (tela) fará com que as camadas de tinta consigam ser visíveis no exterior da mesma". Uma técnica/experiência já realizada por Trindade Vieira em algumas das suas obras mas nunca apresentada ao público madeirense. "Já cheguei a utilizar esta técnica em peças expostas no continente, contudo nunca a divulguei aqui na Madeira".
Distribuídos pelas diferentes divisões da estalagem, os cerca de 16 trabalhos, que são na sua maioria de grande formato, podem ser vistos até ao fim do mês de Outubro. De salientar que, de entre as novas peças, estão também expostos alguns trabalhos anteriores como o "sex-appeal".
É uma proposta para o fim de semana, aliando uma visita a um dos hóteis "design" da Madeira a uma exposição repleta de obras fortes e tentadoras.
Tenham um bom fim de semana!
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
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