Olá amigos!
Vem aí o fim de semana e com muito por onde andar e "arejar" as ideias.
Não estarei no Porto, mas bem que gostaria. Entre hoje (qualificações) e amanhã (corrida) decorre a Red Bull Air Race, na sua 8ª Etapa.
O Red Bull Air Race é uma competição electrizante em que os pilotos mais talentosos do mundo se desafiam uns aos outros numa corrida aérea de velocidade, precisão e habilidade.
A competição apresenta uma nova e dinâmica categoria de pilotagem conhecida por “Air Racing”, onde o objectivo é seguir uma rota cheia de desafios no céu fazendo o menor tempo possível. Voando sozinhos contra o relógio, os pilotos devem executar giros apertados num circuito "slalom" que consiste em mastros ou pilões especialmente projectados chamados de “Air Gates”.
O Red Bull Air Race não é só velocidade – a precisão é crucial para o sucesso, pois qualquer erro incorre em penalidades ao tempo do piloto. Voar perto do chão a velocidades que podem alcançar até 400 km/h enquanto se tenta mdifíceis manobras em curvas requer uma habilidade que apenas um certo número de pilotos no mundo possui. Por isso eles são seleccionados a dedo de acordo com a sua perícia e experiência. Não há espaço para erros.
O que faz o Air Race tão electrizante e interessante para os espectadores é a proximidade com a multidão. Voos baixos numa rota relativamente concentrada dão às pessoas um "gostinho" da emoção de perto.
A criação do Air Race foi idealizada pela Red Bull, que convidou o famoso piloto húngaro Peter Besenyei para ajudar a refinar o conceito do evento. O primeiro Red Bull Air Race aconteceu no Air Power em Zeltweg, Áustria, em 2003. O evento foi reconhecido como um grande sucesso. Estava claro que a competição tinha enorme potencial. Os Air Races subseqüentes aconteceram na Hungria, Inglaterra e Estados Unidos e seguiram uma evolução até chegarem ao formato actual: o Red Bull Air Race World Series.
A primeira série mundial começou em 2005, acontecendo em 7 lugares diferentes do mundo com 10 pilotos aclamados internacionalmente a competir. 11 pilotos participaram na edição de 2006 do Red Bull Air Race World Series em 9 localidades internacionais, quando o americano Kirby Chambliss ganhou o título de campeão mundial na etapa final em Perth, na Austrália.
Este ano aos pilotos que competiram em 2006 juntaram-se mais dois ases da aviação, que passam pelos céus de 10 cidades do mundo.
As corridas aéreas têm raízes nos Estados Unidos, mas diferentemente daquelas competições em que o objetivo é puramente a velocidade, o Red Bull Air Race traz outra dimensão para o desafio: a habilidade. Eles usam alguns dos aviões mais leves, ágeis e sensíveis que existem.
Depois dos Emirados Árabes Unidos (Abu Dhabi), Brasil (Rio de Janeiro), Estados Unidos (Monument Valley), Turquia (Istambul), Suiça (Interlaken), Inglaterra (Londres), Hungria (Budapeste) e antes de voltar aos Estados Unidos (San Diego) e acabar na Austrália (Perth), é a vez de Portugal, com a cidade invicta a receber os "fórmula um dos ares", neste fim de semana.
E a organização prevê que entre 400 e 600 mil pessoas se concentrem nas ribeiras do Porto e Gaia para assistir ao desempenho dos 13 pilotos concorrentes, vindos de nove países, que vêm a Portugal disputar a antepenúltima etapa da terceira edição deste campeonato mundial de corridas aéreas.
As qualificações, em duas mangas, realizam-se na véspera da corrida, nesta sexta-feira, sendo que dos 13 pilotos iniciais, num total de sete equipas, apenas 12 seguem para as eliminatórias, a realizar sábado. Nessa fase o lote de pilotos será reduzido para oito que seguem para os quartos-de-final, onde serão emparelhados dois a dois e travarão "verdadeiros duelos mano a mano".
Aí está uma proposta diferente e concerteza bem radical, basta ver as fotos abaixo das etapas anteriores. À partida, a RTP fará a cobertura deste evento.
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
Olá amigos!
Num deste dias vi o último filme de William Friedkin, realizador de "O Exorcista", uma viagem intensa ao mundo da insanidade, um filme quase experimentalista, "Bug".
É uma obra para ser vista por mentes abertas, não sendo de fácil visão e aceitação. A realidade, a ficção, a paranóia andam sempre ligadas num excelente filme com extraordinárias interpretações, em personagens bem complicados.
Agnes (Ashley Judd) é uma empregada de mesa solitária. O seu violento ex-marido, Jerry (Harry Connick Jr.), acabou de sair da prisão em liberdade condicional e a sua melhor amiga apresenta-a a um misterioso veterano da Guerra do Golfo, Peter (Michael Shannon). Fragilizada, Agnes apaixona-se e logo Peter começa a partilhar o seu sombrio quarto de motel. Tudo parece correr bem... até que o ex-marido de Agnes volta e Peter começa a falar de forma obsessiva nos "insectos" que o Governo injecta nos corpos dos ex-combatentes... Estará Peter a contar a verdade? Será apenas paranóia? Então, por que começa Agnes também a ver insectos?
E o que de imediato salta à vista é a capacidade do realizador em dirigir os seus actores, e a forma como estes se entregam aos respectivos papéis, ao ponto de caminhar na ténue e perigosa linha que separa o drama do... ridículo. A verdade é que mesmo quando as personagens mergulham na mais profunda e completa paranóia, a sua loucura surge aos nossos olhos com um desconforto tal que se torna inclusivamente difícil de ver.
Depois de ter realizado dois dos filmes mais importantes dos anos 70 - “Os Incorruptíveis Contra a Droga” e “O Exorcista” -, o realizador William Friedkin atravessou um longo período de insucessos comerciais e de crítica. Contudo, no último Festival de Cannes, este “Bug” foi exibido na Quinzena dos Realizadores com grande aclamação da crítica. É um filme sobre o medo, que adapta uma peça teatral da Broadway da autoria de Tracy Letts. Uma experiência perturbante numa obra muito peculiar.
Aqui o horror é provocado ao nível psicológico, e está todo ele na mente dos seus protagonistas, espalhando-se entre as personagens como um vírus. "Bug" surge, acima de tudo, como um relato desencantado de uma certa América, onde uma mulher de mal com a vida após o desaparecimento do filho, as ameaças do ex-marido e o consumo de drogas encontra um veterano soldado da Guerra do Golfo, estranho e particularmente incomodado com insectos. A partir daí, a paranóia cresce até atingir extremos, mas o que permanece sempre é a relação entre duas almas carentes de afecto e de confiança. As interpretações de Ashley Judd e de Michael Shannon (com uma transformação prodigiosa) são notáveis num filme ....dificil.
A ver por mentes abertas.
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
Trailer com legendas em português (Expresso):
Trailer (Sapo):
http://videos.sapo.pt/LtYzuVzmGOh8wUOzfDNM
17,74m
Olá amigos!
Esta é a marca com que ontem pensei escrever, mas decidi tentar perceber quem é o novo herói nacional: Nelson Évora, que conquistou 2ª feira a medalha de ouro nos Campeonatos do Mundo de Atletismo em triplo salto.
É sempre uma grande festa saber do sucesso dos nossos, especialmente além fronteiras, neste caso em Osaka, no Japão, mas procurei saber algo mais sobre este quase ilustre desconhecido.
Nascido na Costa do Marfim a 20 de Abril de 1984, filho de cabo-verdianos, Nelson Évora veio viver para Portugal aos seis anos de idade e começou logo a ser notado nos escalões jovens do atletismo. Em 1999, aos 15 anos, já saltava 14,35m no triplo; progrediu de forma sensível nos anos imediatos e, em 2002, esteve presente nos Mundiais de juniores, não se apurando para a final no comprimento e acabando sexto no triplo, esta já uma classificação promissora.
No seu último ano como júnior, em 2003, sagra-se campeão europeu tanto no comprimento como no triplo, reeditando de forma ampliada o feito do barreirista Carlos Silva anos antes. Os seus recordes pessoais chegaram, nesse ano, a 7,83m e 16,43m no triplo e bastante se especulou sobre qual seria a melhor disciplina para se focalizar no futuro. No ano olímpico imediato esteve em Atenas no triplo salto, mas não se conseguiu qualificar para a final. Tinha, no início do ano, progredido largamente, com 16,85m em pista coberta em Moscovo, mas uma lesão subsequente dissipou-lhe boa parte da temporada ao ar livre.
Em 2005 ganhou experiência, quando obteve mínimos para os que seriam os primeiros Mundiais absolutos, em Helsínquia. Também não pôde passar da qualificação do triplo, mas bem mais acima, com o 14.º melhor salto contra o 40.º lugar na capital grega. Aproximou-se dos 17 metros (16,89m) e precisou a sua opção preferencial pelo triplo, tomada em acordo com o seu técnico João Ganço, um antigo saltador em altura de classe nacional.
Em 2006 bateu pela primeira vez a barreira dos 17 metros, com 17,19m em pista coberta em Janeiro, em Moscovo, e o segundo máximo nacional da época fê-lo na qualificação dos Europeus de Gotemburgo, o que significou um salto em frente qualitativo face às qualificações anteriores nos maiores eventos. Na final seria quarto, com 17,07m, atrás do sueco Olosson, do britânico Douglas e do romeno Oprea.
Já em 2007 foi quinto nos Europeus de Birmingham em pista coberta e, na entrada para a temporada de ar livre, rapidamente entrou numa rota de progresso. Competiu na Liga Dourada em Oslo, Paris e Roma, e na segunda daquelas provas, a 6 de Julho, melhorou o seu recorde nacional para 17,28m.
Em Madrid encontrou as condições ideais para os 17,51m do novo máximo a 21 de Julho. Recorde que caiu em Osaca, onde Nelson Évora atingiu o ponto mais alto da sua carreira: saltou 17,74m (ao terceiro ensaio) e conquistou a medalha de ouro. Ultrapassou o brasileiro Jadel Gregorio (17,59 metros) e o norte-americano Walter Davis (17,33 metros), antigo detentor do título.
Com esta marca, Nélson Évora, aos 23 anos, bateu o recorde nacional da modalidade, acrescentando 23 centímetros à sua antiga melhor marca.
Mas notável para mim, foi aperceber-me da tremenda simplicidade deste homem, quase nas nuvens mas sem perder a humildade.
Tanto que a sua frase constante após a vitória era “ainda não consigo acreditar que o fiz... estou muito feliz”. No futuro próximo diz que precisa de “ganhar experiência” e “amadurecer”. Depois, “ir mais além”, sempre motivado pela procura de recordes pessoais. Nelson Évora propõe-se continuar a “trabalhar forte, com alegria e amor, para chegar mais longe”, não fixando limites. Naturalizou-se português já adulto. E quando deu a volta à pista com a bandeira e depois ouviu o hino, no pódio, confessou que se emocionou: “Tudo o que adquiri do atletismo, foi em Portugal. É aí que tenho as minhas raízes, claro que me sinto português, sim!”.
É de homens com esta fibra que o país precisa, e dos quais deve seguir exemplo!
Parabéns Nelson Évora!
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
Já agora se quiserem ver a abertura do Jornal da Noite da SIC:
http://videos.sapo.pt/K4fZfo7r4R19ULu0tIkt
(Laurel & Hardy, dois grandes actores e amigos resistentes ao contágio)
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
Olá amigos!
Hoje inicia-se uma nova semana recheada de energias renovadas, mas aproveito a oportunidade para fazer uma reflexão em "voz alta", e partilhá-la com todos vós.
Não pretendo com isto "armar-me em dono de valores e hipocrisias", mas receio que seja importante reflectirmos sobre a sociedade em que vivemos e construímos.
Lanço isto no seguimento da observação que fiz em várias festas e arraiais, bares e pubs espalhados pela Madeira e Porto Santo.
Todos sabemos, e não é novidade para ninguém, que o consumo de álcool na Região é enorme e a nossa raiz cultural ligada ao alcoolismo já tem ascendentes históricos indesmentíveis. Do tempo em que o vinho era rei, hoje imperam a cerveja, a poncha e toda uma panóplia de "shots" e bebidas brancas.
Sei que para o bem e para o mal, muitas das pessoas não conseguem divertir-se sem beber "um pouquinho", e não nego que também eu, socialmente, bebo.
Todavia, nestas noites tenho ficado "arrepiado" com o índice de consumo de jovens menores, mesmo com 13, 14, 15 anos. É flagrante o seu desmesurado "apetite" pela bebida, perante a visão apenas economicista dos bares. E com isto, muitos jovens atingem quase um "coma alcoólico" perante a indiferença das próprias autoridades que deveriam aplicar as leis que impedem o consumo de álcool a menores. Não serei mais "papista que o Papa", mas haverá tempo para tudo e é cedo para as novas gerações encetarem o percurso do consumo do álcool, e mais tarde de outras substâncias que "andam" pela noite. Para quando uma intervenção mais incisiva num problema social que tem marcado a vida madeirense. Ou ficaremos todos a assistir a esta contínua queda nos vícios que mais tardam marcam todas as gerações?
Fica a reflexão de quem também consome, mas salvo melhor avaliação, com alguma regra, que acho essencial para a nossa sã vivência em sociedade.
Tenham um bom dia!
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
Olá amigos!
Hoje é Domingo, dia de recuperar energias, de relaxar, aproveitar o tempo e fazer coisas que queremos fazer há muito tempo, enfim.. é um dia ao dispor de todos nós.
Mas além disso queria recomendar a visão de um bom filme que vai passar na SIC, como habitualmente a más horas, por volta da meia noite, após CSI.
O filme é "Erin Brockovich" e valeu um Óscar de Melhor Actriz a Julia Roberts pelo papel fabuloso de uma mulher divorciada, mãe de três filhos, que numa pequena cidade americana, contra tudo e todos, enfrenta a justiça americana pelo dramático caso da contaminação das águas da região.
Baseado num caso real, Erin (Roberts) consegue emprego numa firma de advogados e, ao investigar um simples litígio imobiliário, acaba por dar de caras com uma série de casos de água contaminada na cidade de Hinkley. Ela decide então processar a grande empresa responsável pela doença de dezenas de pessoas.
Julia Roberts tem neste filme de Steven Soderbergh ("Sexo, Mentiras e Video", "Ocean's 11", "Ocean's 12", "Ocean's 13"), um papel à sua medida, em que faz de uma mulher desengonçada, excessiva nos "decotes", e com três filhos às costas, faz tudo para ser feliz. A sua energia é avassaladora e torna-a fascinante. Numa interpretação fantástica, o prémio obtido é mais do que justo.
Mesmo tarde é um filme que vale a pena ver ou rever!
Tenham um bom dia!
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
Olá amigos!
Aí está mais um fim de semana com muito sol e muita praia para muitos de nós!
Daí que decidi mostrar-vos uma foto que tirei numa das praias da costa norte da Madeira, em S. Jorge, no fim de semana passado. No meio do calhau surgia um objecto bem identificado, uma jante de um pneu, que naturalmente leva anos e anos a desfazer-se no meio do mar.
E com isto, aproveito para deixar um alerta relativo à forma como cuidamos das nossas praias.
Desde logo, elas são cada vez menos públicas, dado a quantidade de obras que são feitas na costa. Na sequência, surgem assim muitas praias pagas e inacessíveis ao comum cidadão, quando a costa deveria pertencer a todos.
Para piorar a situação, muitas das praias, apresentam este ano índices de poluição alarmantes. Na Doca do Cavacas, a bandeira azul foi retirada e em muitas zonas balneares, no meio do mar e do calhau vêem-se muitos sacos, latas, garrafas, tudo objectos que demoram anos a desintegrar-se,
Onde está o cidadão que cuida do que é seu, do que é de todos? Onde está aquele cidadão que esmera-se e regozija-se com cidades e locais limpos?
Muito à por fazer, mas depende de cada um de nós, sabendo que o mar é de todos...mesmo que nalgumas situações seja apoderado por hóteis ou por obras descomunais públicas.
Façam o favor de ser felizes e de cuidar do nosso ambiente!
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