Olá amigos!
Se mais provas faltavam, desta vez foi o jornal inglês "The Guardian" a colocar no seu site o video acima, àcerca da fraude nas eleicções do Zimbabwe. Robert Mugabe foi reeleito a todo o custo, e com alguma complacência do mundo, está para ficar e durar.
Um guarda, agora em fuga, filmou sem ninguém dar por isso o constrangimento com que ele e outros funcionários da prisão central de Harare exerceram o seu direito de voto na segunda volta das presidenciais do Zimbabwe.
O filme foi feito por Shepherd Yuda, de 36 anos, a quem o jornal britânico The Guardian encomendara uma simples crónica do dia-a-dia das pessoas. Todavia, ele preferiu recolher, com uma câmara escondida imagens do processo de votação concebido para dar a vitória a Mugabe.
O documento mostra Yuda e os colegas a receber cada um, das mãos de um funcionário identificado como "Shambira", um envelope com o material eleitoral para votar por correspondência. E a sequência mostra a simplicidade da "coisa": o votante punha a cruz onde achava e dava o papel a seguir ao responsável, que o dobrava e colocava dentro do sobrescrito.
Para que cada um dos eleitores não se esquecesse em quem devia votar, um homem cuja imagem aparece desfocada, mas que pela cor caqui da farda será um guarda, diz que "Shambira" vê tudo, e que não vale a pena a ninguém tentar esconder onde porá a cruz. "Pensei votar enquanto ele não estivesse a olhar, mas ele vigiava como um falcão", disse o improvisado repórter do Guardian. "E mesmo que não visse em quem votávamos, veria quando dobrasse os boletins para os meter no envelope".
Shepherd Yuda, que a seguir pegou na mulher, grávida, e nos filhos, e saiu do país com destino desconhecido, filmou ainda o número dois do Movimento para a Mudança Democrática, Tendai Biti, acusado de subversão, crime que importa a pena de morte, mas que foi libertado sob caução. E um comício de promoção da ZANU-
-PF a que tiveram de comparecer todo o pessoal dos serviços penitenciários, que aos slogans dos oradores respondiam sem qualquer entusiasmo.
Entretanto, a reunião da União Africana terminou sem uma repreensão das eleições zimbabweanas, consideradas pela oposição e vários países ocidentais fraudulentas, e cuja onda de violência causou 103 mortos e 5000 desaparecidos entre os oposicionistas, segundo o MDC. O candidato da oposição, Morgan Tsangirai, o vencedor da primeira volta, em 29 de Março, retirou-se da corrida, "ganha" no dia 27 por Mugabe, de 84 anos, há 28 no poder.
Mundo hipócrita este que mais valia nem dar esperança ao povo..
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!
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